Num dos concelhos mais pobres do país, como é o caso do nosso, as campanhas eleitorais faustosas são uma afronta a quem passa por dificuldades. Numa altura que se começam a anunciar artistas sonantes para acções de campanha em Valongo, convém recordar que não há concertos grátis.
E é bom também lembrar que a candidatura do Bloco de Esquerda é a mais poupada de todas na presente campanha.
Apostando na comunicação directa, via redes sociais e através de contactos com a população, os candidatos do Bloco de Esquerda estão a gerir um orçamento de 7.444,70 euros, cerca de metade do que irá gastar o CDS, quatro vezes menos do que orçamentou a CDU, dez vezes menos do que o indicado pelo PS ao Tribunal de Contas e 14 vezes menos do que os valores apresentados pela coligação entre o PSD e o PPM.
Em tempos de crise, mesmo tendo em conta que a democracia tem custos e que não se pode entrar no discurso populista contra os políticos, os candidatos do Bloco de Esquerda são aqueles que revelam mais respeito pelos cidadãos do nosso concelho que passam por dificuldades. Gastamos apenas o que entendemos necessário para que as nossas propostas cheguem às pessoas, sem ostentações nem loucuras injustificáveis.
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